O Povo de Israel, no AT era considerado "gente sábia e entendida". As igrejas evangélicas precisam saber posicionar-se diante da calamidade moral que assola o País. Os congressistas evangélicos atuarem bem, contra o FAMIGERADO KIT-GAY, que visa promover o homossexualismo nas escolas. Mas precisam ter cuidado.
O bispo Marcelo Crivela, que representa os parlamentares evangélicos, nas discussões sobre o PL 122, tão famigerado quanto o Kit-Gay, parece concordar com o "canto da sereia" da senadora Marta Suplicy.
Ela retirou o projeto da discussão, COM INTELIGÊNCIA E ESTRATÉGIA política. Viu que poderia perder na votação. E PROMETEU fazer as revisões, negociando com os evangélicos. MAS PRESTEMOS A ATENÇÃO. A senadora introduziu um artigo, fazendo a "grande concessão" aos pastores e padres, para que eles possam pregar contra a homossexualidade APENAS NOS TEMPLOS!!!!
OU seja: UM pregador não pode dizer que homossexualismo é pecado, no rádio, nos jornais, e tampouco na TV!! Acaba a liberdade de opinião, mesmo com base na crença, na palavra de Deus. E parece que alguns deputados crentes estão "engolindo a isca".
Por outro lado, a presidente Dilma dá a entender que retirou o Ki-Gay, mas parece que é só temporariamente. Pois seu auxiliar, o homofilico Ministro da Educação, já disse com todas as letras, que o KIT-GAY VAI VOLTAR E QUE NÃO PODE DEIXAR DE SER DIVULGADO.
LEIAM O ANEXO (abaixo), E VEJAM O QUE UM FILÓSOFO NÃO EVANGÉLICO DIZ. VALE A PENA MEDITAR,, ORAR E AGIR. CUIDADO, SENHORES CONGRESSISTAS EVANGÉLICOS, E CATÓLICOS SÉRIOS!
Em Cristo,
Elinaldo R. Lima - Pr
Como os enrolou na campanha!! Vem aí mais um “cavalo de Tróia”? Leia com calma.
Material contra homofobia: Dilma controla a
esquerda e a direita na boa.
Paulo
Ghiraldelli Jr.*
Pela
segunda vez Dilma dá um bom tombo nos evangélicos. Quando candidata, Dilma
cedeu aos evangélicos sobre a questão da legalização do aborto. Ela disse que
não iria pautar tal assunto e, assim, quebrou a resistência dos pastores que,
com isso, acabaram deixando José Serra na mão. Ora, Dilma prometeu aquilo que
ela já faria mesmo, pois a questão da legalização do aborto não precisa ser
mandada ao Congresso pelo Executivo, pode ser pautada por qualquer partido ou
grupo, inclusive o PT. Certamente é o que vai ocorrer num futuro próximo.
Agora,
algo semelhante se repete. Trata-se
do golpe de Dilma na bancada evangélica a respeito do material do
MEC contra a homofobia. Dilma cedeu dizendo que o governo não vai influenciar a
vida privada de ninguém e, assim, não distribuirá o material do MEC nas escolas
médias do Brasil. Fez a vontade da bancada evangélica. No entanto, o governo já
havia comprado o material e, soltando-o na NET (“vazou, ué?”), fez todo jovem
querer assisti-lo ao dizer que se trata de algo “proibido”.
Mandado às
escolas, os vídeos — bons, mas chatinhos — não iriam ser vistos com a
curiosidade que estão sendo acessados agora. Não há jovem que não o tenha
procurado no Youtube. É sucesso total.
Parece
que Dilma já percebeu o óbvio: a oposição está despedaçada e, para governar,
basta controlar a inflação sem deixar despencar a nossa capacidade de consumo.
Uma vez tocando o país assim, as questões ético-morais ou, como a impressa
gosta de dizer, “ideológicas”, podem sempre ser tratadas desse modo. Ou seja,
Dilma pode satisfazer as ongs, que querem dinheiro para produzir materiais
afinados com o que seria característico do PT, pode também agradar os
intelectuais sinceros que querem ver o governo colaborando com causas
“progressistas”, e, ao mesmo tempo, não precisa criar oposições momentâneas que
a tirariam da meta que ela se colocou como presidente: eliminar a miséria no
país.
Dilma veio de uma esquerda que acreditava
quase que religiosamente em “missão histórica” e é segundo essa aura que ela
age cotidianamente. Para ela, o trabalho duro, no dia-a-dia, em favor de uma
meta de desenvolvimento parcial, é mais importante que qualquer outra coisa.
Alguns dirão que Dilma cedeu aos
evangélicos de medo de uma retaliação destes no “caso Palocci”. Sim,
Dilma está com essa batata quente nas mãos. Mas ela já jogou o problema para
Lula que, enfim, já que se salvou de coisa pior, que foi a crise do “mensalão”,
então que vá a público defender Palocci, coisa que ela mesma, Dilma, não fez e
vai tentar não fazer. Agora, o caso
certo mesmo é que Dilma não cedeu aos evangélicos por causa disso. Os
evangélicos tem telhado de vidro não menor que o de Palocci, e Dilma saberia
dar uma cacetada neles. Dilma cedeu porque ela cederia, existindo ou não
Palocci. Dilma aprendeu com Brizola e com Lula que a governabilidade se
faz com política, e a política nunca esteve tão fácil de ser feita como agora,
com uma oposição desse tipo.
Dilma viu
perfeitamente que o problema dela não é o PSDB. O problema que ela enfrenta,
agora, é até mais fácil que derrubar o PSDB que, enfim, está todo esfacelado. O
que ela precisa fazer é não descontentar os técnicos e militantes que estão com
ela, e que adoram colocar em prática materiais novos na praça, por razões
ideológicas e, é claro, financeira. Ela sabe que esse pessoal, uma vez tendo
sido pagos, não vão reclamar, vão ficar contente com a solução do “vazamento na
net”. De resto, sobra enganar os
evangélicos, que já se mostraram não ter nenhuma inteligência diante da
presidente. Isso é visível: até os intelectuais que funcionam segundo as ordens
dos conservadores, aplaudiram Dilma e não viram que caíram num armadilha.
Por exemplo, o professor Pondé, sempre pronto para aplaudir
teses conservadoras, caiu como um patinho na trama de Dilma. Saiu
aplaudindo a presidente igual e até de modo mais ingênuo que os
deputados evangélicos. Caso Dilma tenha assistido esse tipo de
professor na TV, creio que riu muito.
Também a
Rede Globo tomou um tombo de Dilma. Comemorou a decisão da presidente e
repassou os vídeos contra a homofobia nos seus programas jornalísticos, fazendo
de graça uma propaganda para o MEC que, enfim, seria paga a peso de ouro caso o
governo tivesse de comprar o horário.
Dilma não
fez isso maquiavelicamente desde o início. Mas, a partir de um determinado
momento, ela passou a agir, sim, de caso pensado. E funcionou de modo igual ao
que havia feito em campanha. A presidente tem porte de gaúcho bravo, mas ela
nasceu em Minas Gerais. Nem Tancredo comeria a esquerda e a direita pelas
beiradinhas com tanto estilo, eficácia e ... gosto. Sim, gosto. Dilma pegou gosto em brincar com esse
pessoal, e faz deles gato e sapato.
*
Filósoso, escritor e professor da UFRRJ
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