Missionário pioneiro Otto Nelson foi proibido de sepultar o próprio filho, O padre local impediu pois o cemitério era da igreja católica |
Pelos idos de 1916-17, o missionário sueco Otto Nelson morava no bairro de Bebedouro, na Rua Dr. Passos de Miranda, em Maceió, Alagoas. Ao tentar sepultar seu terceiro filho, Davi, que morrera aos dez meses de idade, foi informado que o padre local não permitia, alegando que o cemitério era da igreja católica, e que “hereges” não podiam ser enterrados lá.
Por causa desta ordem, os coveiros cavaram a sepultura do garoto no lado de fora do cemitério. Além desta ação, o tal sacerdote instigou os católicos romanos dessa comunidade a se levantarem furiosamente contra os crentes. Sem ter como enterrar o seu filhinho, Otto Nelson orou a Deus, suplicando-lhe uma solução urgente, a qual chegou imediatamente, pois o delegado, ao tomar conhecimento da proibição imposta pelo sacerdote, mandou que uma escolta de soldados acompanhasse o enterro até o cemitério e ali guarnecesse os crentes, enquanto era realizada a cerimônia de sepultamento, que aconteceu à noite, à luz de candeeiros.
Por causa desta ordem, os coveiros cavaram a sepultura do garoto no lado de fora do cemitério. Além desta ação, o tal sacerdote instigou os católicos romanos dessa comunidade a se levantarem furiosamente contra os crentes. Sem ter como enterrar o seu filhinho, Otto Nelson orou a Deus, suplicando-lhe uma solução urgente, a qual chegou imediatamente, pois o delegado, ao tomar conhecimento da proibição imposta pelo sacerdote, mandou que uma escolta de soldados acompanhasse o enterro até o cemitério e ali guarnecesse os crentes, enquanto era realizada a cerimônia de sepultamento, que aconteceu à noite, à luz de candeeiros.
Por Isael de Araujo Pastor Isael de Araujo é responsável pelo Centro de Documentação, Informação e Pesquisa (CDIP) da CPAD e pelo Centro de Estudos do Movimento Pentecostal (CEMP).
É autor do Dicionário do Movimento Pentecostal (CPAD)
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