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Quase 13 mil pessoas morreram no Japão após terremoto e tsunami

O número de mortos pelo terremoto e o posterior tsunami do dia 11 de março no nordeste do Japão aumentou neste domingo (10) para 12.985, segundo a polícia. Cerca de 14.800 pessoas continuam desaparecidas. O jornal "Asahi" informou que mais da metade dos mortos tinham ao menos 65 anos. Mais de 153 mil pessoas seguem em refúgios temporários. Elas são, em sua maioria, provenientes das províncias de Miyagi, Iwate e Fukushima, as mais devastadas pela catástrofe.

Nas zonas rurais do nordeste japonês moravam um grande número de idosos, que foram surpreendidos pelo tsunami devido às suas dificuldades para se deslocar. Segundo a televisão "NHK", o número de mortos poderia aumentar, já que as autoridades locais ainda não puderam calcular o número exato de desaparecidos em algumas zonas afetadas no litoral. Fukushima A usina nuclear de Fukushima foi golpeada no dia 11 de março por um tsunami com ondas de até 15 metros, segundo os novos cálculos da Tokyo Electric Power Company (Tepco), que administra a usina. Estes dados, publicados neste domingo na imprensa japonesa, são muito acima das primeiras estimativas. Ao golpear os diques e as rochas a água se elevou até 20 metros e em seu avanço rumo ao interior inundou a maior parte do território da usina e afetou especialmente os prédios de turbinas, os mais próximos ao mar.

Os seis reatores da central foram inundados com até cinco metros de água e a ondas provocaram a interrupção da eletricidade dos sistemas de refrigeração, assim como inutilizaram os geradores de energia de emergência. Hoje, os trabalhos para estabilizar a central atrasaram devido às dificuldades para instalar as mangueiras que devem drenar as 50 mil toneladas de água altamente radioativa dos prédios de turbinas, que dificultam os trabalhos de refrigeração dos reatores. O ministro da Indústria japonês, Banri Kaieda, visitou a usina de Fukushima e encorajou os operários a continuar com seu trabalho, ao mesmo tempo em que reconheceu que a situação ainda não está sob controle. Retorno Apesar do risco da radioatividade, algumas pessoas que moravam no perímetro de evacuação de 20 quilômetros a partir da usina nuclear de Fukushima retornaram temporariamente a suas casas, após passarem quase um mês em refúgios.
Os testemunhos de pessoas que resistiram a abandonar seus lares após as explosões e vazamentos radioativos na unidade de Fukushima disseram que nos últimos dias houve um aumento do tráfego de veículos e pessoas em povoados evacuados como Namie e Futaba. O Governo japonês estabeleceu uma zona de evacuação de 20 quilômetros ao redor da central de Fukushima Daiichi pelo temor aos efeitos de alta radioatividade na população, mas alguns moradores decidiram voltar por estradas secundárias que não são controladas pela Polícia. "Kyodo" cita o caso de um homem de 44 anos, cuja casa fica a menos de 20 quilômetros da instável central, e que decidiu voltar, após passar quase um mês em um refúgio. "Inclusive se quero iniciar uma nova vida, não tenho outra opção. Não disponho de dinheiro e não recebi o apoio das autoridades", lamentou. Outros retornaram temporariamente para recolher objetos de valor ou lembranças que continuam em suas casas, já que a precipitada saída de povoados como Futaba na manhã do dia 12 de março, não lhes permitiu preparar muitas bagagens.

Nível de radiação a que estamos expostos e seus efeitos

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