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Crise nuclear no Japão chegou ao nível máximo mundial, admite o governo


Tragédia no Japão


Um mês após o tremor seguido de tsunami que devastou a região nordeste do Japão e deu início à crise nuclear na usina de Fukushima, o governo elevou a gravidade do desastre de 5 para 7 na escala INES, colocando o acidente no mesmo nível de Tchernobil, na Ucrânia, considerado até então o maior desastre do gênero no mundo.


De acordo com as agências de notícias Kyodo e France Presse, a Agência de Segurança Nuclear japonesa confirmou o aumento de gravidade do desastre em entrevista coletiva na manhã de terça-feira no horário local (noite desta segunda-feira em Brasília).



Fontes da agência governamental haviam adiantado à emissora japonesa NHK que a decisão foi tomada após a constatação de que quantidades consideráveis de substâncias radioativas têm vazado da usina nuclear de Fukushima, e que tais materiais colocam em risco a saúde humana e o meio ambiente num raio em torno do complexo maior do que se estimava.


A decisão do governo chega um dia após o país ter sido atingido por dois novos tremores, um de magnitude 6,6 e outro de magnitude 6,4. O segundo foi sentido em Tóquio, onde prédios balançaram.


Um incêndio também atingiu o reator 4 da usina de Fukushiman nesta segunda-feira, mas foi extinguido antes de causar maiores danos.


O governo já tinha dado sinais de que estava mudando sua posição quanto à gravidade da crise durante a segunda-feira, quando decidiu aumentar a zona de exclusão em torno da usina para além dos 20 km estabalecidos até então.


Crianças, grávidas e pacientes hospitalizados devem passar a ficar fora em algumas áreas a 20 ou 30 quilômetros do complexo nuclear, disse o secretário-chefe do gabinete, Yukio Edano.


ENTENDA


De acordo com informações divulgadas pelo governo japonês, a mudança de decisão foi baseada na constatação da quantidade de radiação que vazou dos reatores da usina nuclear de Fukushima no momento do acidente.


Dados apontam que cerca de 10 mil terabecquerels de radiação vazaram ao meio ambiente por hora durante diversas horas em meio ao auge do desastre, no dia 11 de março.


Dias depois, o nível do vazamento caiu para 1 terabecquerel por hora.


Um terabeqcquerel equivale a um trilhão de becquerels, a medida usada no setor.


Na definição da escala INES, criada pela AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica, ligada às Nações Unidas), um desastre de nível 7 corresponde a um acidente "com grande contaminação e muitas mortes, e uma contaminação prolongada durante muitos anos na região da catástrofe".


Inicialmente o Japão tinha classificado o acidente nos reatores operados pela Tokyo Electric Power Company (Tepco), cujos engenheiros ainda tentam estabilizar a usina, como nível 5, o mesmo estabelecido no acidente de 1979 em Three Mile Island, nos EUA.


Em Fukushima, membro da Cruz Vermelha orienta prejudicado por causa da catástrofe natural que atingiu o Japão


TCHERNOBIL


O acidente da usina nuclear de Tchernobil, norte da Ucrânia, em 1986, é considerado o pior da história. A explosão foi de nível 7, o topo da classificação da Escala Internacional de Eventos Nucleares e Radiológicos.


A usina de Tchernobil, construída pela antiga União Soviética na década de 1970, explodiu durante um teste de segurança.


A explosão de um reator liberou uma grande quantidade de material radioativo no solo e na atmosfera. Ao menos 50 pessoas morreram imediatamente, e houve aproximadamente 4.000 casos de câncer provocados pela radiação.


As autoridades soviéticas tentaram "abafar" o estrago, o que aumentou a contaminação. O acidente fez com que o mundo passasse a questionar o uso da energia nuclear.

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