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União Europeia ganha o Nobel da Paz



O Prêmio Nobel da Paz de 2012 foi dado nesta sexta-feira (12) à União Europeia (UE), uma instituição atualmente abalada pela crise econômica, mas com a credencial de ter pacificado um continente destruído pela Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Esse foi o anúncio feito pelo comitê do Nobel, às 6h, em Oslo, na Noruega.

Para o comitê, esse foi o “maior êxito” da União Europeia, o de transformar uma "guerra continental" --numa referência à Segunda Guerra Mundial (1939-1945)-- em "paz continental". A UE e as instituições que a precederam em sua formação "contribuíram durante mais de seis décadas para a paz e a reconciliação, a democracia e os direitos humanos" no Velho Continente, disse o presidente do Comitê Nobel, Thorbjoern Jagland. 
"Durante um período de 70 anos, Alemanha e França se enfrentaram em três guerras (1870, 1914-18 e 1939-45). Hoje em dia, uma guerra entre Alemanha e França é impensável", destacou Jagland.
"Isto demonstra como, através de um esforço bem encaminhado e da construção da confiança mútua, inimigos históricos podem virar sócios próximos", completou.
Nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira (12), a emissora pública norueguesa "NRK" chegou a divulgar a informação, que acabou sendo confirmada em seguida. Ainda de acordo com a emissora de TV, o bispo mexicano José Raúl Vera López e os cubanos Óscar Elias Biscet e las Damas de Blanco seriam outros nomes indicados para ganhar o Nobel 2012.
A UE, bloco econômico e político que une 27 países, já havia sido indicada em anos anteriores. Como vencedora do prêmio, de 8 milhões de coroas suecas (cerca de 930 mil euros) --20% menos do que no ano passado-- a UE sucede na lista às três mulheres agraciadas em 2011: a presidente da Libéria, Ellen Johnson-Sirleaf, a também liberiana Leymah Gbowee e a ativista iemenita Tawakkul Karman.

“Grande honra”


O prêmio foi uma surpresa em um momento no qual a solidariedade europeia enfrenta o maior desafio em décadas ante as profundas divisões entre os países do sul, muito afetados pela crise da dívida, e os do norte, mais ricos, liderados pela Alemanha.
"O Nobel da Paz é uma grande honra para toda a UE para seus 500 milhões de cidadãos", afirmou o presidente Comissão Europeia, o português José Manuel Barroso.
"Estou profundamente emocionado e honrado de que a UE tenha vencido o prêmio da paz", disse o presidente do Parlamento Europeu, o deputado social-democrata alemão Martin Schulz.
Depois dos anúncios das láureas referentes a Medicina, Física, Química e Literatura, resta apenas a concessão do prêmio de Economia, que acontecerá na próxima segunda-feira (15).
Seguindo a tradição, a entrega do Nobel será realizada em duas cerimônias paralelas: em Oslo para o da Paz, e em Estocolmo para os demais, no dia 10 de dezembro, coincidindo com o aniversário da morte de Alfred Nobel.
O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, felicitou a UE pelo prêmio e lembrou que o bloco foi uma peça-chave na hora de "dar forma à nova Europa".
"A UE desempenhou um papel vital na cura das feridas da história e na promoção da paz, da reconciliação e da cooperação na Europa", afirmou em comunicado.
Além disso, Rasmussen destacou a contribuição dos 27 países do bloco para o avanço "da liberdade, da democracia e dos direitos humanos em todo o continente e além".
Neste sentido, ressaltou os "valores compartilhados" que unem ambas as instituições. "A União Europeia é um parceiro único e essencial para a Otan. Espero com interesse o fortalecimento de nossa associação estratégica, segundo o estipulado pelas duas organizações, para promover a paz, a estabilidade e a segurança", acrescentou.
A comissária da Cooperação Internacional e da Ajuda Humanitária, Kristalina Giorgieva, também disse se sentir "orgulhosa de ser europeia. É um reconhecimento a décadas de contribuição à paz e à reconciliação, à democracia e aos direitos humanos." "Estou feliz com o prêmio Nobel da Paz para a UE. Inesperado e um reconhecimento muito bem-vindo sobre a importância da cooperação europeia", afirmou a comissária de Interior, a sueca Cecilia Malmström, que da mesma forma que seus colegas do colégio de comissários utilizou uma rede social para expressar sua satisfação com o prêmio. (Com agências internacionais)

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