Pelo menos 14 pessoas morreram nesta quinta-feira no sul de Israel em dois ataques contra um ônibus e um veículo militar israelenses e em um tiroteio posterior, informou a rádio militar, segundo a qual sete mortos eram criminosos.
Sete israelenses, duas mulheres e cinco homens perderam a vida e 25 ficaram feridos nos ataques perto do balneário de Eilat (sul), atribuídos por Israel a ativistas palestinos de Gaza.
Além disso, sete supostos agressores foram mortos em um tiroteio com as forças de segurança israelenses após os ataques.
Os episódios de violência ocorreram perto das fronteiras com Egito e Jordânia, e o grupo radical palestino Hamas negou participação.
O governo de Israel anunciou que responderá de maneira enérgica e determinada aos ataques desta quinta-feira."A fonte dos atos terroristas é Gaza e atuaremos contra eles com toda nossa energia e determinação", afirma o ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, em um comunicado.De acordo com o ministro, "o controle do Egito perdeu força na península do Sinai e sobre as ações terroristas que estão se ampliando".
O movimento islamita palestino Hamas, no poder na Faixa de Gaza, negou estar envolvido nos ataques perto de Eilat."O governo (do Hamas) desmente as acusações de Barak (ministro israelense da Defesa) sobre os incidentes em Eilat e afirma que não há ligação entre a Faixa de Gaza e o que ocorreu próximo a Eilat", no sul de Israel, declarou à AFP Taher al-Nunu, porta-voz do Hamas.
O ônibus da empresa pública Egged percorria o trajeto entre Beersheva e Eilat. Vários militares viajavam ao balneário para passar o fim de semana.
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