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Omã (País Perseguido 27/2012)


Infelizmente, a evangelização de muçulmanos é estritamente proibida. Além disso, os omanis não podem assistir aos cultos cristãos e são proibidos de se converter a outras religiões.

A Igreja
Embora as comunidades cristãs já estivessem presentes na antiga Arábia desde o primeiro século da era cristã, é muito pouco provável que alguma delas tenha se estabelecido em Omã já naquela época. No século VII, o triunfo do islamismo resultou na total erradicação do cristianismo na região e, assim, Omã só foi receber seus primeiros missionários, um grupo de padres católicos do Iêmen, em 1841.
As missões protestantes chegaram ao país com Samuel Zwemer, missionário presbiteriano norte-americano, em 1889. Hoje, a comunidade cristã no país é quase que inteiramente formada por estrangeiros e o número de cidadãos omanis convertidos ao cristianismo é estimado em apenas vinte. Não há igrejas ou comunidades cristãs omanis estabelecidas no país e os omanis cristãos mantêm poucas relações uns com os outros, porque precisam manter a sua fé em sigilo.
A Perseguição Religiosa
O governo declara o islamismo como a religião oficial do país e a Sharia (lei islâmica) como base de sua legislação. A religião está descrita na certidão de nascimento dos cidadãos omanis. Há uma minoria que pratica o hinduísmo, composta principalmente de indianos, paquistaneses e cingaleses que trabalham nos campos de petróleo.
Assim como nos Emirados Árabes Unidos, a liberdade religiosa é amplamente assegurada aos profissionais estrangeiros que vivem no país. Há cultos de várias denominações em diferentes idiomas e não há restrições à evangelização de estrangeiros, o que tem possibilitado um constante movimento de conversões entre os asiáticos.
Infelizmente, a evangelização de muçulmanos é estritamente proibida. Além disso, os omanis não podem assistir aos cultos cristãos e são proibidos de se converter a outras religiões.
Embora seja bastante provável que a liberdade religiosa para os estrangeiros persista nos próximos anos, tudo indica que o preço a ser pago por ela continuará sendo o mesmo que se paga hoje, ou seja, a evangelização de omanis ainda terá de ser feita no mais absoluto sigilo. Portanto, é pouco provável que os cristãos de cidadania omani ultrapassem uma ou duas centenas de pessoas antes de 2050.
História e Política
Tendo os Emirados Árabes Unidos, a Arábia Saudita e o Iêmen como vizinhos, Omã é uma nação montanhosa localizada na Península Arábica. Uma área estratégica da Península de Musadem também pertence ao território omani, que, assim, controla a entrada do Golfo Pérsico.
As características naturais de Omã e o isolamento de seu interior pela região montanhosa próxima ao Golfo de Omã transformaram o país em uma das mais distintas culturas da região do Golfo Pérsico. Não se sabe ao certo a origem do nome Omã, mas é provável que faça referência a uma cidade na península árabe que se chamava “Omana”. Há ainda a possibilidade de o nome ser uma homenagem aos seus fundadores, já que todos eles tinham Oman como seu primeiro nome.
A história de Omã remonta a tempos muito antigos: os sumérios a chamavam de Magan. Os primeiros árabes a habitar seus territórios chegaram por volta do século II a.C., devido à migração de tribos da atual região do Iêmen. Omã foi um dos primeiros povos da península arábica a abraçar a religião islâmica já no primeiro século de sua existência (século VII).
Os primeiros europeus a chegar a Omã foram os portugueses, no século XVI, que conquistaram a região costeira do país. No século XVIII, Omã foi alvo da rivalidade existente em franceses e britânicos, que tinham interesse em controlar o comércio marítimo na região. Apesar de ter se tornado um protetorado britânico ao final do século XVIII e obtido sua independência formal apenas em 1951, Omã tem mantido sua independência, em princípio, desde 1650.
Em 1970, o príncipe herdeiro Qaboos bin Said depôs seu pai e assumiu o poder, transformando o país em uma monarquia absolutista, sistema que perdura até hoje. Partidos políticos não são permitidos, embora exista uma considerável liberdade individual. Omã é o único país no Golfo Pérsico cujo chefe de estado é um sultão.
População
Omã possui aproximadamente 3 milhões de habitantes, em sua maioria de origem árabe - embora ainda exista um grupo considerável de baluchis paquistaneses presente no país. Uma substancial parcela da população e mais de 70% de sua força de trabalho são constituídas por estrangeiros.
Economia
A economia omani é dominada pela produção petrolífera, seguida pela agricultura e comércio, mas o governo tem se esforçado para investir sua riqueza em programas de desenvolvimento e na diversificação de sua indústria e agricultura.

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