O governo brasileiro disse nesta quarta-feira condenar "energicamente" o "uso desproporcional da força" pelo Exército israelense na Faixa de Gaza.
"O Governo brasileiro considera inaceitável a escalada da violência entre Israel e Palestina. Condenamos energicamente o uso desproporcional da força por Israel na Faixa de Gaza, do qual resultou elevado número de vítimas civis, incluindo mulheres e crianças", informa a nota divulgada pelo Itamaraty.
No breve comunicado, o governo também fez um novo apelo "a um imediato cessar-fogo entre as partes".
"Diante da gravidade da situação, o Governo brasileiro votou favoravelmente à resolução do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas sobre o tema, adotada no dia de hoje (quarta-feira)", acrescenta o texto.
A resolução condena o governo israelense pela ofensiva e cria uma comissão para investigar crimes e violações do direito internacional durante a operação militar.
O documento foi aprovado por 29 dos 47 países-membros do Conselho. Os Estados Unidos, aliados de Israel, foram os únicos a votar contra a resolução. Outros 17 países, em sua maioria europeus, se abstiveram.
Na nota, o governo brasileiro também informa que chamou o embaixador do Brasil em Tel Aviv, Henrique da Silveira Sardinha Pinto, para consultas. Na linguagem diplomática, a convocação de um embaixador é considerada um ato de protesto.
Esse não é o primeiro comunicado que o governo brasileiro divulga sobre o conflito. O último foi divulgado no dia 17 de julho, quando o Brasil disse repudiar "veementemente os bombardeios israelenses a Gaza, com uso desproporcional da força (...)" além de condenar "igualmente, o lançamento de foguetes e morteiros de Gaza contra Israel".
No texto desta quarta-feira, no entanto, não há referência a ataques coordenados pelo grupo palestino Hamas.
Conflito
Nesta quarta-feira, o Hamas condicionou um cessar-fogo ao fim do bloqueio promovido por Israel à Faixa de Gaza.
Israel impôs restrições ao território palestino em 2006 depois que o Hamas sequestrou o soldado israelense Gilad Shalit.
Em 2007, o bloqueio foi intensificado depois que o grupo expulsou o rival Fatah e tomou o controle de Gaza ao ganhar as eleições.
Israel iniciou a ofensiva militar no último dia 8 de julho. Desde então, pelo menos 649 palestinos e 35 israelenses (dos quais 32 soldados e três civis) foram mortos, informam as autoridades.
"O Governo brasileiro considera inaceitável a escalada da violência entre Israel e Palestina. Condenamos energicamente o uso desproporcional da força por Israel na Faixa de Gaza, do qual resultou elevado número de vítimas civis, incluindo mulheres e crianças", informa a nota divulgada pelo Itamaraty.
No breve comunicado, o governo também fez um novo apelo "a um imediato cessar-fogo entre as partes".
"Diante da gravidade da situação, o Governo brasileiro votou favoravelmente à resolução do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas sobre o tema, adotada no dia de hoje (quarta-feira)", acrescenta o texto.
A resolução condena o governo israelense pela ofensiva e cria uma comissão para investigar crimes e violações do direito internacional durante a operação militar.
O documento foi aprovado por 29 dos 47 países-membros do Conselho. Os Estados Unidos, aliados de Israel, foram os únicos a votar contra a resolução. Outros 17 países, em sua maioria europeus, se abstiveram.
Na nota, o governo brasileiro também informa que chamou o embaixador do Brasil em Tel Aviv, Henrique da Silveira Sardinha Pinto, para consultas. Na linguagem diplomática, a convocação de um embaixador é considerada um ato de protesto.
Esse não é o primeiro comunicado que o governo brasileiro divulga sobre o conflito. O último foi divulgado no dia 17 de julho, quando o Brasil disse repudiar "veementemente os bombardeios israelenses a Gaza, com uso desproporcional da força (...)" além de condenar "igualmente, o lançamento de foguetes e morteiros de Gaza contra Israel".
No texto desta quarta-feira, no entanto, não há referência a ataques coordenados pelo grupo palestino Hamas.
Conflito
Nesta quarta-feira, o Hamas condicionou um cessar-fogo ao fim do bloqueio promovido por Israel à Faixa de Gaza.
Israel impôs restrições ao território palestino em 2006 depois que o Hamas sequestrou o soldado israelense Gilad Shalit.
Em 2007, o bloqueio foi intensificado depois que o grupo expulsou o rival Fatah e tomou o controle de Gaza ao ganhar as eleições.
Israel iniciou a ofensiva militar no último dia 8 de julho. Desde então, pelo menos 649 palestinos e 35 israelenses (dos quais 32 soldados e três civis) foram mortos, informam as autoridades.
Fonte: uol
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