Quase 100 mil vidas de nascituros foram encerradas na Espanha no ano passado, de acordo com o mais recente relatório do Ministério da Saúde espanhol.
De acordo com as estatísticas oficiais, foram realizados 99.149 abortos em 2019, o maior número na Espanha desde 2013, quando foram praticadas mais de 108.000 interrupções de gravidez.
Quase um em cada três (29%) abortos foram realizados após a nona semana de gravidez.
Em 91% dos casos, foi a mãe que pediu para interromper a gravidez. Apenas em 6% dos abortos houve “risco grave para a vida ou saúde da mãe” e em 3% “risco elevado de anomalias no feto”, mostram estatísticas do Ministério da Saúde.
Mulheres de 25 a 29 anos (21.882) e de 20 a 24 anos (20.938) foram os grupos que apresentaram maior número de abortos.
O relatório também mostra que mais de 10.000 mães menores de 18 anos fizeram um aborto em 2019.
Catalunha (14,7), Ilhas Baleares (13,9) e Madri (12) foram as regiões com maior taxa de aborto por 100.000 mulheres.
A Lei Espanhola de Interrupção Voluntária da Gravidez foi aprovada em 2010 e permite que as mães façam um aborto “gratuito” nas primeiras 14 semanas de gravidez. Os desligamentos após essa semana devem estar relacionados a um “risco grave para a vida ou saúde da mãe ou do feto”.
Fonte: CPADnews
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