No último dia 12, um menino israelense de 13 anos andava de bicicleta. Depois de chegar da escola, decidiu ir à loja comprar doces. Disse à sua mãe para não se preocupar, que estaria de volta em cinco minutos, mas ele não voltou. Foi brutalmente agredido e quase perdeu a vida. Ele não esperava ser esfaqueado 15 vezes e nem imaginava que terminaria seu passeio nos cuidados intensivos. Outras pessoas nunca pensaram que seu agressor seria um menino palestino de 13 anos de idade.
A maioria dos autores da recente onda de terrorismo em Jerusalém, Tel Aviv e outras cidades israelenses foram jovens palestinos entre as idades de 16 e 25 anos.
É chocante saber que um menino de 13 anos pode efetuar um ataque terrorista. Mas, infelizmente, não é surpreendente para aqueles familiarizados com o grau de incitação à violência a que essas crianças estão expostas.
O jovem israelense poderia ter sido assassinado. Não por causa de uma luta entre colegas de escola ou uma tentativa de roubar o seu celular, tênis ou qualquer um dos outros bens materiais que os jovens hoje cobiçam. Em vez disso, foi um evento inspirado ideologicamente, alimentado pelo ódio e apoiado por um ambiente que valoriza a violência em detrimento da coexistência.
Quando os palestinos estão envolvidos em atos de terrorismo, muitos procuram entender a motivação para os ataques com base nos seus próprios códigos morais, experiências ou mentalidade. Portanto, eles assumem que a atual onda de terrorismo decorre do impasse no processo de paz, da frustração sobre as condições econômicas e da situação na Mesquita de Al-Aqsa.
Esses pressupostos ignoram a verdadeira causa dos atuais ataques terroristas gerados na sociedade palestina, alimentando deliberadamente uma cultura de ódio e desumanização dos judeus.
Desde a mais tenra idade, crianças palestinas são submetidas à propaganda que promove o ódio e incita a violência. Os jovens, desde pequenos, assistem a programas de TV sendo encorajados a hostilizar e a matar todos os judeus, tornando-se depois heróis. Nas creches, as crianças são "graduadas" com uniformes militares, transportando armas de brinquedo, num autêntico exercício de apoio a violência.
Os alunos na Cisjordânia estudam inspirados com base em artigos que aparecem na mídia da Autoridade Palestina, que legitima a violência indiscriminada contra os israelenses. Eles jogam em equipes esportivas e passeiam pelas ruas com nomes de terroristas. As crianças na Faixa de Gaza participam de acampamentos e programas extracurriculares que incentivam o uso de armas e a realização de ataques terroristas contra os soldados israelenses e civis israelenses, de preferência judeus.
As crianças mais velhas são incitadas -pelos líderes palestinos, pelos artigos da Autoridade Palestina, pelos louvores e os apelos dos líderes religiosos- à Jihad e a praticarem o martírio. Também acompanham com atenção as mídias sociais, que exibem vídeos gráficos, desenhos e textos que glorificam a violência contra os israelenses e contra judeus.
Os jovens palestinos são educados a desenvolverem uma cultura de ódio e são alimentados com uma dieta constante de mentiras. Eles são treinados a acreditar que o compromisso significa que a violência é o caminho preferido, e o martírio, a mais alta honra.
As crianças, por natureza, são especialmente vulneráveis à manipulação e constituem presas fáceis e permissíveis a lavagens cerebrais. Muitos jovens palestinos são incentivados a seguir o exemplo dos célebres terroristas e a ter compromisso com a violência.
O terrorismo precisa de um forte quadro ideológico para florescer. Crianças palestinas merecem ser educadas a lutar por um futuro melhor. Seu destino não deve ser refém da cultura do ódio. Para que a paz seja construída, em prol da constituição de um Estado Palestino, a atual liderança deve educar a sociedade para a cultura da paz, ao invés de promover a violência.
Israel foi e sempre será um país promotor da cultura da paz. Os nossos vizinhos, em vez de perderem tempo e vidas palestinas com ataques terroristas -utilizando mísseis e outras armas contra nossos civis e atacando nossas cidades-, deveriam mudar o paradigma da sua luta e aceitar a proposta israelense, optando pela paz e os caminhos pacíficos para poder encontrar uma solução justa e definitiva ao conflito, para o bem e a prosperidade de todos os povos da região.
* Texto transmitido através do Consulado Geral de Israel em São Paulo
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